Indonésia, EUA, Nepal: conheça algumas das trilhas mais perigosas do mundo

Indonésia, EUA, Nepal: conheça algumas das trilhas mais perigosas do mundo



Indonésia, EUA, Nepal: conheça algumas das trilhas mais perigosas do mundo.


Trilhas como a que causou a queda da brasileira Juliana Marins, na Indonésia, atraem turistas anualmente, apesar dos muitos perigos estruturais.

A queda da brasileira Juliana Marins na trilha do Monte Rinjani (Indonésia) no último sábado (21/6) expõe os riscos de alguns dos percursos mais perigosos do mundo. Localizado no segundo vulcão mais alto do país, o trajeto é conhecido pela dificuldade e exige dias de caminhada por terrenos instáveis. Casos como esse se repetem em outras trilhas ao redor do mundo, que seguem atraindo turistas apesar dos riscos constantes de quedas, desorientação e acidentes.

Seja por penhascos sem proteção, deslizamentos, clima extremo ou caminhos escorregadios, esses roteiros exigem preparo, atenção e, muitas vezes, sorte. Confira, a seguir, uma lista com algumas das trilhas mais perigosas do mundo:

Como é a trilha do Monte Rinjani?


A trilha do Monte Rinjani é considerada uma das mais difíceis para turistas na Indonésia. O vulcão se eleva a 3.726 metros do nível do mar, e o caminho tem quilômetros de subidas. Pacotes do passeio mostram opções de trilhas de dois, três e até quatro dias pela região. A de Juliana, encontrada pelas autoridades da Indonésia nesta segunda-feira (23/6), deveria durar de 20 a 22 de junho, por três dias e duas noites.

Angel’s Landing (Utah, EUA)




Angel’s Landing (Utah, EUA)



Apontado por portais especializados como uma das trilhas mais perigosas dos Estados Unidos, Angel’s Landing é também uma das mais populares do país. Este é um dos motivos que tornam a trilha tão arriscada, já que visitantes precisam prestar atenção no trânsito de pessoas em passagens estreitas e expostas. Localizado no Zion National Park, no estado de Utah, o caminho tem trechos em que os aventureiros seguram correntes para não despencar de penhascos que beiram os 450 metros de altura. Mais de 15 quedas fatais já foram registradas, segundo registros.

Monte Huashan (China)



Monte Huashan (China)



Conhecida como a “trilha da morte”, fica na cidade de Huayin, em um monte que é uma das “cinco grandes montanhas” do taoismo na China, considerada sagrada pelo povo. De acordo com a Unesco, é “uma das mais íngremes” do país. Em certo trechos, alpinistas precisam se equilibrar em tábuas estreitas presas em volta da montanha, com penhascos que chegam a mais de 2 mil metros de altura.

Rota Sul do Everest (Nepal e China)



Rota Sul do Everest (Nepal e China)



A trilha de ascensão da montanha mais famosa do mundo conta com 332 mortes registradas. Com 8.848 metros, o Everest atrai milhares de turistas todos os anos, o que a torna ainda mais perigosa. A trilha começa no Nepal e envolve trechos técnicos de escalada em gelo e rocha, passagens perigosas por crevasses e seracs, além de enfrentar condições climáticas severas, como temperaturas extremamente baixas, ventos violentos e a ameaça constante de avalanches.


Caminito del Rey (Espanha)




Caminito del Rey (Espanha)



Uma passarela de concreto e aço fixada em uma montanha construída no século XX foi batizada de “caminho do rei” e, infelizmente, acumula uma série de registros fatais. Ficou parcialmente fechada por quase 15 anos após cair em ruínas e passou por extensos reparos e reformas. A trilha, presa em paredes de cânions, foi reformada, mas ainda impõe desafios a quem tem medo de altura: são passarelas suspensas a mais de 100 metros, com três quilômetros de comprimento.


K2 (Paquistão e China)



K2 (Paquistão e China)



O K2 é o segundo pico mais alto do mundo, com uma altitude de 8.611 metros, localizado na fronteira entre o Paquistão, a China e a Índia. Conhecido como "Monte Godwin-Austen" em homenagem a dois exploradores britânicos, o K2 é conhecido pela extrema dificuldade técnica e perigos dos delicados pilares de gelo e superfícies íngremes e rochosas. Em média, um a cada cinco alpinistas que tentaram chegar ao seu cume faleceu.


Drakensberg (África do Sul/Lesoto)




Drakensberg (África do Sul/Lesoto)




Além da altitude de mais de 3 mil metros, o caminho até o topo da trilha de Drakensberg inclui escadas enferrujadas penduradas em penhascos. A cordilheira se estende por mais de 1000 km e é a cadeia de montanhas mais alta da África do Sul. Além do risco de queda, há registros de escaladores que sofreram ataques de animais selvagens na região.


Trilha Kalalau (EUA)


Trilha Kalalau (EUA)




Esta trilha localizada no Havaí tem 18 km costeando penhascos na ilha de Kauai. A elevação chega a 243, e as condições são pioradas por chuvas fortes que geram enchentes repentinas e isolam alpinistas. Além disso, a trilha é famosa pelos trechos estreitos, escorregadios e sem proteção.


The Maze (EUA)




The Maze (EUA)





Localizado no Canyonlands National Park, em Utah, The Maze é considerado um dos labirintos naturais mais isolados e perigosos dos Estados Unidos. A região é formada por cânions estreitos, desfiladeiros e paredões de pedra que se parecem, literalmente, com um labirinto (tradução do nome em inglês). A navegação é extremamente difícil, o acesso é complicado, com estradas de terra acidentadas que exigem veículos 4x4 e conhecimento prévio da região. Pela dificuldade de resgate em caso de emergência, o parque recomenda que apenas pessoas muito preparadas e com equipamentos de autorresgate se aventurem por lá.


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