Linha Direta desta quinta (25) abordou Golpe dos Nudes



Crime cibernético movimentou milhões de reais dentro de presídios do Rio Grande do Sul e é o tema do quarto episódio da série documental de true crime; saiba mais detalhes.


O quarto episódio da nova versão do Linha Direta vai ao ar na noite desta quinta-feira (25) com a investigação do Golpe dos Nudes. Depois de abordar os casos Eloá, Barbárie de Queimadas e Henry Borel, o programa de investigação, apresentado por Pedro Bial, se dedica a entender as ações de um grupo de criminosos que extorquiu dezenas de pessoas em todo o país usando fotos íntimas e praticando chantagens em troca de dinheiro.


Vale lembrar que o Linha Direta é exibido toda quinta-feira, às 23h10, com transmissão na Globo, após o Cine Holliúdy, e também no Globoplay. No dia seguinte, às sextas-feiras, o público pode acompanhar os casos com maior profundidade no Linha Direta Podcast, com entrevistas e conteúdos de bastidores. Confira mais detalhes a seguir.


Entenda o Golpe dos Nudes



O crime de repercussão nacional consistia em um plano repleto de minúcias e projetado por uma quadrilha do Rio Grande do Sul. No golpe, os criminosos entravam em contato com as vítimas através de falsos perfis nas redes sociais, tentando criar uma relação íntima com elas.



A partir disso, a suposta mulher enviava nudez por aplicativos de mensagens e, em seguida, a ação criminosa entrava em ação. O grupo começava a fazer chantagens de extorsão, ameaçando contar aos cônjuges e alegando que as imagens enviadas tratavam-se, na verdade, de uma menor de idade. Se passando por adolescentes e familiares dos supostos menores, os golpistas encenavam até mesmo policiais, com direito a cenários montados e simulação de boletins de ocorrência e mandados judiciais falsos.


No dia 30 de setembro de 2021, a Polícia Civil iniciou uma operação para investigar o grupo de suspeitos do Golpe dos Nudes. Partindo de Porto Alegre, os criminosos aplicavam a mesma ação em outros sete estados, sendo as vítimas geralmente homens. E para não denunciá-los, a quadrilha exigia pagamentos cujos valores giravam em torno de R$ 5 mil a R$ 10 mil.


Na época, a delegada Luciana Bertoletti contou ao G1 que o grupo conseguiu movimentar cerca de R$ 5 milhões em extorsões. Por fim, a operação policial batizada de X-Con, é considerada a maior já realizada no Brasil em relação a crimes cibernéticos do gênero.




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